quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Paixão é mesmo uma doença. Uma doença com bons sintomas, claro - mas não deixa de ser doença. É como essas doenças transmitidas por picadas de insetos, o “bichinho da paixão” acaba pegando agente despercebido, quando menos esperamos. Se agente se previne como pode, ou se agente quer ele por perto, nada acontece. Mas é só agente desviar o olhar pro espelho um minuto e pa-pum: agente se apaixona.
E então somos contagiados por um mundo de sensações. Expectativas, saudade, planos, sorrisos que não cessam e uma cara de bobo capaz de condenar qualquer um. Aiai... Suspiros. Agente reclama, sofre, chora, diz que nunca mais vai se entregar... Mas quem é que consegue? Acho que ninguém consegue.
Não é culpa da paixão, dos homens de sempre, das mulheres de hoje em dia, do mundo conturbado no qual vivemos... Não é culpa de ninguém. A receita pra dar certo mora dentro de nós mesmos, e é tão fácil que quase todo mundo desconfia da potência dela e acaba sempre jogando com o coração. O nome da receita é um verbo. O nome da receita é o verbo ser.
(Um verbo de ligação, por mais egoísta que, à primeira vista, possa parecer.)
Então seja, simplesmente. Primeiramente por você. Depois pelos outros, numa dosagem equilibrada. É necessária aqui uma hierarquia. Se doar é bom. Compartilhar é melhor ainda.
É... Eu estou apaixonada.

3 comentários:

  1. É eu já sabia.. você me ama =) hahahahaha

    Engraçado que mesmo escrevendo de paixão, você ainda tem um quê de razão!

    Amei..

    Beijo minha Claricinha!

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  2. Morena!! e esses traços de oralidade, ein? Eu gostei =D
    as paixões deviam ser tão cotidianas quanto a sensação que essas linhas transmitem, afinal.
    como diz a música "Avisa que é de se entregar o viveeeer"

    bjos

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  3. gostei muito . segue agnt ? estamos te segundo ; bj

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